Aulas na praia

03:32 Rui Pereira 2 Comments

Aulas na praia


Quando se fala em respirar fundo, movimentar o corpo, descontrair e concentrar é natural que a imagem da praia surja na sua mente.
O toque da areia e a brisa típica da praia por si só são dois ingredientes que motivam a uma prática que depois fica na nossa memória para o resto do ano. A sensação de liberdade e o espaço livre tornam a sua sala de prática num local imenso onde o céu é mesmo o limite.
Os meus alunos relatam que ao fazerem comigo um conjunto de técnicas respiratórias na praia, conseguem perceber melhor ainda o percurso do ar desde as narinas até aos pulmões. É normal. Além do aroma característico da praia, fazemos sempre a associação deste local a um bom momento. O cérebro descontrai e, as percepções que por vezes não temos numa sala de aula, ocorrem de imediato ao ar livre.

Conselhos para a prática na praia:
1)      Traga uma toalha de praia. A toalha deve permitir que se deite sobre ela sem ficar com a cabeça ou com os pés de fora.
2)      Evite praticar entre as 12h00 e as 17h00. As temperaturas muito elevadas provocam uma rápida sensação de cansaço e exaustão.
3)      Aplique protetor solar . Faça-o no mínimo com uma hora de antecedência.
4)      Prepare-se para caminhar alguns metros. Fazer aula junto ao bar da praia ou no meio das barracas  é um mau investimento de tempo e dinheiro. Relaxe, também não vai ter que dar a volta ao mundo.
5)       Use um calção e uma t-shirt. Evite praticar de tanga ou bikini. Alguns movimentos podem deslocar o tecido e provocar um momento desconfortável.
6)      Traga uma garrafa de água, no mínimo com meio litro de capacidade.

Programe-se. Pelos comentários, o verão passa muito depressa. Aliás, tudo o que é bom aparentemente desaparece rápido.
Até ao próximo artigo J !

2 comentários:

Não atrapalhe, não bloqueie.

01:36 Rui Pereira 0 Comments


Não atrapalhe, não bloqueie.


Quem nunca se sentiu bloqueado? Não, não estou a pensar em bloqueios informáticos…
Falo de barreiras físicas que colocamos uns aos outros. Às vezes é até o nosso corpo constitui um impedimento para que as coisas fluam.
Quando o estacionamento não tem marcação no solo e há espaço para 4 carros como faz? Encosta a um dos lados ou estaciona “à larga” ocupando provavelmente 2 lugares?
Quando parar o seu veículo não o faça apenas porque aquele sítio é junto ao café para onde vai. Muitas vezes, o local mais próximo é também o que mais perturba a circulação. Se necessário ande um pouco mais a pé. O seu corpo agradece e tudo fica mais tranquilo.
Ao circular na autoestrada não bloqueie a faixa do meio. Se ficar o mais à direita possível tudo corre melhor. Menos buzinão, menos stresse e menos acidentes.  
E o carrinho das compras? Costuma abandoná-lo no meio do supermercado ou encosta a um lado?
Quando faz uma paragem para falar com um desconhecido no passeio ou no shopping,  fica  no meio do passeio ou assegura que não perturba a circulação?
Sim, somos adultos e fazemos o que nos apetece. Não há nenhuma lei que nos proíba de parar no meio do corredor do ginásio e falar com quem nos der na ideia. Mas, será que isto vai deixar que as coisas fluam ou vamos ser mais um obstáculo. Arrume-se para um canto, é fácil e a conversa até fica mais agradável sem encontrões.
Fique mais atento. Ao redobrar a sua atenção a estes pormenores vai acabar por agir sem se forçar a nada e as pessoas vão notar o seu cuidado em não atrapalhar. E descanse: não é “chique” ocupar muito espaço na estrada, no passeio, no ginásio, no restaurante ou num banco de jardim. Muita gente vai achar que é falta de consciência corporal e isso denota um comportamento grosseiro.

Comece por dar o exemplo. Essa é a melhor forma de reeducar as pessoas à sua volta. Dificilmente alguém vai aceitar o seu reparo, a não ser que encontre aquele pequeno grupo de pessoas que não se incomoda com a sua chamada de atenção ( e ainda agradece!).

Aprimore a sua “arrumação”. Seja um facilitador do movimento e não um obstáculo.
Até ao próximo artigo :)

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