Não atrapalhe, não bloqueie.
Não atrapalhe, não bloqueie.
Quem nunca se sentiu bloqueado?
Não, não estou a pensar em bloqueios informáticos…
Falo de barreiras físicas que
colocamos uns aos outros. Às vezes é até o nosso corpo constitui um impedimento
para que as coisas fluam.
Quando o estacionamento não tem
marcação no solo e há espaço para 4 carros como faz? Encosta a um dos lados ou
estaciona “à larga” ocupando provavelmente 2 lugares?
Quando parar o seu veículo não o
faça apenas porque aquele sítio é junto ao café para onde vai. Muitas vezes, o
local mais próximo é também o que mais perturba a circulação. Se necessário
ande um pouco mais a pé. O seu corpo agradece e tudo fica mais tranquilo.
Ao circular na autoestrada não
bloqueie a faixa do meio. Se ficar o mais à direita possível tudo corre melhor.
Menos buzinão, menos stresse e menos acidentes.
E o carrinho das compras? Costuma
abandoná-lo no meio do supermercado ou encosta a um lado?
Quando faz uma paragem para falar
com um desconhecido no passeio ou no shopping,
fica no meio do passeio ou
assegura que não perturba a circulação?
Sim, somos adultos e fazemos o
que nos apetece. Não há nenhuma lei que nos proíba de parar no meio do corredor
do ginásio e falar com quem nos der na ideia. Mas, será que isto vai deixar que
as coisas fluam ou vamos ser mais um obstáculo. Arrume-se para um canto, é
fácil e a conversa até fica mais agradável sem encontrões.
Fique mais atento. Ao redobrar a
sua atenção a estes pormenores vai acabar por agir sem se forçar a nada e as
pessoas vão notar o seu cuidado em não atrapalhar. E descanse: não é “chique”
ocupar muito espaço na estrada, no passeio, no ginásio, no restaurante ou num banco de
jardim. Muita gente vai achar que é falta de consciência corporal e isso denota
um comportamento grosseiro.
Comece por dar o exemplo. Essa é a melhor forma de reeducar as pessoas à sua volta. Dificilmente alguém vai aceitar o seu reparo, a não ser que encontre aquele pequeno grupo de pessoas que não se incomoda com a sua chamada de atenção ( e ainda agradece!).
Aprimore a sua “arrumação”.
Seja um facilitador do movimento e não um obstáculo.
Até ao próximo artigo :)
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