Um dia triste é muito tempo

14:30 Rui Pereira 0 Comments

Hoje venho abordar um tema que se relaciona com o nosso estado de humor. 

Durante quanto tempo é que a sua tristeza o vence? Quantas horas precisa para sair daquele estado que coloca em suspenso tudo o que pretendia realizar? Se forem só 15 minutos tudo bem, bem-vindo(a) ao meu grupo. Se fica na "má onda" um dia...lamento, mas vai ter que fazer alguma coisa senão vai acabar intoxicado pelo seu próprio veneno.

Como sabemos, o nosso sentimento no momento depende de muitos factores. Podemos ser facilmente afectados pelas condições meteorológicas, por uma nota menos boa num exame, por uma dor de costas ou por uma doença de um familiar próximo. 
Estes acontecimentos, não sendo eles boas notícias, podem fazer com que uma pessoa passe dias num estado de lamentação permanente, conduzindo o indivíduo a um aumento ou toma de medicação porque a digestão começou a ser afectada, a cabeça começou a doer e as insónias chegaram.

Umas das soluções para que esta roda pare passa por ficar alerta e tomar consciência que viver é um confronto constante com o imponderável. Nuvens no céu vão sempre existir. Tal como se programa para levar o guarda-chuva, pré-programe a sua mente para aceitar o mau tempo como uma realidade. Se para si a chuva é incómoda, recorde-se que sem ela não existiria vida no planeta. 

Normalmente, é nas situações menos positivas que mais aprendemos. Reformulamos a metodologia de treino, a forma como estudamos, a alimentação e mesmo as horas de descanso. São estes os momentos em que evoluímos mais.

Outra das soluções que proponho para sair daquele estado de tristeza e inércia, é fazer um conjunto de técnicas corporais e respiratórias que ministro nas minhas práticas. Ainda não sabe quais são? Então não espere mais :)

Até ao próximo artigo!

 

0 comentários:

Quanto tempo dura a sua atenção?

13:53 Rui Pereira 0 Comments


Já lhe aconteceu estar a falar com alguém e essa pessoa ignorar a conversa, pegar o telemóvel e começar a ler a mensagem que chegou?



Apesar de muita gente encarar isto como falta de educação ( estou incluído neste lote), o gesto descrito reflete o gosto que o ser humano tem pela novidade e pela dispersão. No entanto, ser disperso não é lá um grande talento. De cada vez que perde a atenção acaba por desperdiçar uma oportunidade para avançar no seu projeto, na sua leitura ou numa simples tarefa. Se juntar o tempo que despende em todas as dispersões, vai chegar ao final do dia com uma soma surpresa.

Na escola é comum ouvirmos: ele é distraído. Até tem talento mas dispersa. Se recuar um pouco até aos seus primeiros anos de escola, vai recordar-se de algum colega seu que era menos concentrado e levava com uma repreensão do professor acompanhado de “ concentra-te”!
Mas como podemos atenuar a dispersão? Não devo olhar para o telemóvel enquanto falam comigo? Mas eu recebo imensos e-mails por dia e aquela mensagem pode ser uma grande empresa a querer fechar um contrato comigo!
Se não tem interesse na conversa seja sincero e arranje um bom argumento para sair dali. Certamente há dezenas de ocorrências válidas para terminar um diálogo que não é produtivo. Quem está do outro lado vai continuar com boa impressão sua e tudo acaba bem.

Se o seu objetivo é permanecer mas aquela sms no telemóvel (que certamente é publicidade rotineira) lhe rouba a atenção, aconselho-o(a) a começar por fazer um exercício muito básico e que pode realizar todos os dias: durante um minuto, sente-se numa posição agradável e foque a sua atenção na respiração. Não precisa de fazer nada de espiritual nem nenhuma cura esdrúxula. Com o tempo, vá aumentando o tempo de permanência na técnica de concentração até 5 minutos diários. Como esta técnica não é nenhum castigo ou punição, faça-a sempre com o semblante descontraído e um leve ar de sorriso no rosto.

Estes 5 minutos não vão ter influência só naquela conversa com um conhecido ou com um vizinho. O exercício de concentração vai aumentar significativamente o seu foco, a sua produtividade e fazê-lo(a) ganhar imenso tempo que depois pode gastar no que entender!


E se tempo é dinheiro, prepare o mealheiro J

0 comentários:

Sofá e sucesso

07:10 Rui Pereira 0 Comments

Muitas vezes associamos descontracção a sofá. Vou tirar um tempo para mim e vou ali para o sofá, esse local onde vou cometer o mais tenebroso dos pecados: não fazer nada.
Isto é meia verdade. Para ter alto rendimento na sua vida, tem que reservar um tempo para si. Andar a alta rotação dia e noite é assumir que quer deixar o mundo dos vivos mais depressa do que os seus semelhantes.

Pense comigo: quando está sentado no sofá as suas costas estão rectas? Passado uns minutos está confortável e sereno ou aparece um incómodo nas costas. E a respiração. Consegue respirar aproveitando toda a capacidade pulmonar? O seu corpo provavelmente começa a deslizar e fica meio sentado/meio deitado. Neste caso, o meio termo é o inimigo.



O que fazer? Lançar o sofá na fogueira e trabalhar 16 horas diárias execrando todos os que tiram 30 minutos para ler um livro ou ver televisão sentados naquela almofada confortável? Ficar sentado num banco de madeira com as costas impecavelmente alinhadas?

Vamos escolher uma opção entre o oito e o oitenta. Agora o meio termo é nosso aliado. Se puder, compre um sofá com um assento curto, em que os pés se aproximem o mais possível do chão. Ter as costas bem alinhadas pode parecer um sacrifício no começo mas, se treinar um pouco o gesto de ficar com as costas rectas, tudo isto se vai tornar natural com o passar do tempo.

Outra razão para diminuir o seu tempo de permanência no sofá é a possível relação entre este e a depressão. O peito fica comprimido, os ombros voltados para a frente, o pescoço descaído, a cabeça baixa e as pernas enroladas. Acha que este cenário contribui para acelerar ou diminuir estados depressivos?
Já agora: relaciona sucesso com uma pessoa curvada e ou com alguém que tem o peito erguido e as costas erectas? (sem exagero, obviamente, senão parece arrogância).

Se quiser abordar este assunto comigo, nas minhas aulas privadas, em grupo ou por e-mail é só escrever para ruibarros800@gmail.com ou aparecer numa das minhas aulas :)

Até ao próximo artigo!




0 comentários:

Aulas na praia

03:32 Rui Pereira 2 Comments

Aulas na praia


Quando se fala em respirar fundo, movimentar o corpo, descontrair e concentrar é natural que a imagem da praia surja na sua mente.
O toque da areia e a brisa típica da praia por si só são dois ingredientes que motivam a uma prática que depois fica na nossa memória para o resto do ano. A sensação de liberdade e o espaço livre tornam a sua sala de prática num local imenso onde o céu é mesmo o limite.
Os meus alunos relatam que ao fazerem comigo um conjunto de técnicas respiratórias na praia, conseguem perceber melhor ainda o percurso do ar desde as narinas até aos pulmões. É normal. Além do aroma característico da praia, fazemos sempre a associação deste local a um bom momento. O cérebro descontrai e, as percepções que por vezes não temos numa sala de aula, ocorrem de imediato ao ar livre.

Conselhos para a prática na praia:
1)      Traga uma toalha de praia. A toalha deve permitir que se deite sobre ela sem ficar com a cabeça ou com os pés de fora.
2)      Evite praticar entre as 12h00 e as 17h00. As temperaturas muito elevadas provocam uma rápida sensação de cansaço e exaustão.
3)      Aplique protetor solar . Faça-o no mínimo com uma hora de antecedência.
4)      Prepare-se para caminhar alguns metros. Fazer aula junto ao bar da praia ou no meio das barracas  é um mau investimento de tempo e dinheiro. Relaxe, também não vai ter que dar a volta ao mundo.
5)       Use um calção e uma t-shirt. Evite praticar de tanga ou bikini. Alguns movimentos podem deslocar o tecido e provocar um momento desconfortável.
6)      Traga uma garrafa de água, no mínimo com meio litro de capacidade.

Programe-se. Pelos comentários, o verão passa muito depressa. Aliás, tudo o que é bom aparentemente desaparece rápido.
Até ao próximo artigo J !

2 comentários:

Não atrapalhe, não bloqueie.

01:36 Rui Pereira 0 Comments


Não atrapalhe, não bloqueie.


Quem nunca se sentiu bloqueado? Não, não estou a pensar em bloqueios informáticos…
Falo de barreiras físicas que colocamos uns aos outros. Às vezes é até o nosso corpo constitui um impedimento para que as coisas fluam.
Quando o estacionamento não tem marcação no solo e há espaço para 4 carros como faz? Encosta a um dos lados ou estaciona “à larga” ocupando provavelmente 2 lugares?
Quando parar o seu veículo não o faça apenas porque aquele sítio é junto ao café para onde vai. Muitas vezes, o local mais próximo é também o que mais perturba a circulação. Se necessário ande um pouco mais a pé. O seu corpo agradece e tudo fica mais tranquilo.
Ao circular na autoestrada não bloqueie a faixa do meio. Se ficar o mais à direita possível tudo corre melhor. Menos buzinão, menos stresse e menos acidentes.  
E o carrinho das compras? Costuma abandoná-lo no meio do supermercado ou encosta a um lado?
Quando faz uma paragem para falar com um desconhecido no passeio ou no shopping,  fica  no meio do passeio ou assegura que não perturba a circulação?
Sim, somos adultos e fazemos o que nos apetece. Não há nenhuma lei que nos proíba de parar no meio do corredor do ginásio e falar com quem nos der na ideia. Mas, será que isto vai deixar que as coisas fluam ou vamos ser mais um obstáculo. Arrume-se para um canto, é fácil e a conversa até fica mais agradável sem encontrões.
Fique mais atento. Ao redobrar a sua atenção a estes pormenores vai acabar por agir sem se forçar a nada e as pessoas vão notar o seu cuidado em não atrapalhar. E descanse: não é “chique” ocupar muito espaço na estrada, no passeio, no ginásio, no restaurante ou num banco de jardim. Muita gente vai achar que é falta de consciência corporal e isso denota um comportamento grosseiro.

Comece por dar o exemplo. Essa é a melhor forma de reeducar as pessoas à sua volta. Dificilmente alguém vai aceitar o seu reparo, a não ser que encontre aquele pequeno grupo de pessoas que não se incomoda com a sua chamada de atenção ( e ainda agradece!).

Aprimore a sua “arrumação”. Seja um facilitador do movimento e não um obstáculo.
Até ao próximo artigo :)

0 comentários:

Aulas privadas? Para quê?

14:58 Rui Pereira 0 Comments



Certamente já ouviu falar em aulas privadas e em grupo sobre muitas disciplinas e temas: matemática, culinária, costura, musculação, música, ballet, artes-marciais, etc.
Como em tudo, há vantagens e desvantagens. Se gosta de estar com muita gente e não tem problemas de ser observado com um avental de cozinheiro pode e deve integrar um curso de culinária. Imagine então que entrou num curso de culinária e que tem mais 20 pessoas à sua volta com o mesmo objectivo: aprender ou aprimorar os seus conhecimentos sobre o tema e "meter as mãos na massa". Conhecer melhor as especiarias e a sua aplicação, cozinhar um excelente prato.
Agora imagine a mesma situação mas com o "Chef" em sua casa a ministrar o curso só para si. Como seria o resultado final? Os temperos, a textura, a apresentação do prato e a sua satisfação pelo tempo e dinheiro investidos.
Com o "Chef" em sua casa até poderia encaminhar o curso para uma preferência sua, por exemplo sobremesas. O seu foco certamente aumentaria e no fim gostaria até de partilhar a experiência com um conhecido.
Acompanhamento personalizado, explicação sobre o funcionamento das exercícios, abordagem aos conceitos e evolução nas técnicas são alguns dos muitos ganhos que usufrui nas aulas privadas.

Invista mais em si e experimente numa prática pensada para aumentar o seu rendimento no trabalho, no desporto, para melhorar o seu descanso e as suas relações humanas!

0 comentários:

Sonhar, empreender e preservar: é possível?

14:02 Rui Pereira 0 Comments

Seja sincero: durante o seu dia faz algo que crie memória, que tenha um significado especial para si ou faz só por obrigação ou dinheiro?

É provável que já tenha colocado esta pergunta a algumas pessoas que se cruzam consigo. Familiares, amigos e conhecidos por vezes devolvem-nos esta questão.
Se apenas tem memória das férias, dos momentos de lazer, dos casamentos , batizados e comunhões é porque, certamente, a profissão que exerce não é a sua paixão. Sim, a sua profissão preenche uma parte significativa do seu dia. Se for empreendedor talvez mais de 10 ou 12 horas diárias.

Seria também muito fácil dizer: busque o seu sonho, levante-se e faça, decida por si! No entanto, nesta por vezes longa etapa que é a realização do sonho, há que refletir sobre o momento certo e colocar uma meta. Empreender na concretização de um sonho pode significar que você vai enfrentar o desconhecido, a insegurança financeira e a instabilidade em alguns campos da sua vida.
Se for solteiro e tiver que passar um dia sem comer até é capaz de achar piada ao desafio. O seu organismo enfrenta um novo paradigma e o seu fígado agradece. Vender o carro e andar de mochila às costas pode ser divertido e a sua mente abre-se a novas realidades.


Caso tenha filhos, a coisa muda de figura. É mais complicado explicar a uma criança a noção de privação de coisas mais básicas, apesar disto também ajudar o menor a ter algumas noções sobre gestão financeira e gestão de bens. Se decidir apostar na qualidade de vida do seu filho relembre o peso expressivo que este representa no orçamento familiar. Faça as contas. Depois peça ajuda a seus conhecidos para lhe ajudarem a refazer os cálculos que já fez e aconselhe-se sobre a melhor forma de empreender, seguir o seu sonho e continuar a ter por perto as pessoas que tem importância para si, aquelas que também o ajudam a criar memórias para o futuro. Mesmo sabendo que viver é um confronto constante com a incerteza, continuar a ter por perto as pessoas que ama de verdade é bom para a sua saúde e realização pessoal.

Em jeito de conclusão, faça estas perguntas a si mesmo com frequência: estou a criar memórias para o meu futuro? Qual o legado que eu vou deixar aos meus descendentes? Que marca eu vou deixar no mundo? Que obstáculos me impedem de saltar o muro e concretizar o sonho?




0 comentários:

5 dicas para iniciar o Personal Yôga Training

01:03 Rui Pereira 0 Comments


1 – Escolha o local. Certamente há uma divisão mais apropriada para fazer a sua prática, onde possa colocar uma esteira e fazer um conjunto de técnicas corporais e respiratórias à vontade. A temperatura do local não deve ser excessivamente baixa, para não dificultar a descontração final. Há quem prefira realizar a prática no hall de entrada, quando o local é amplo e não circula mais ninguém em casa. Se o tempo permitir, combine com o seu instrutor para realizarem uma prática ao ar livre de vez em quando.



2 – Invista numa esteira de qualidade. Procure uma esteira que não seja excessivamente fina para suportar as técnicas em que vai ter que apoiar os joelhos ou os cotovelos. Caso a esteira seja muito grossa, vai dificultar a execução das técnicas de equilíbrio. O material deve ser antiderrapante e de fácil limpeza. Há muito material caro que não é necessariamente o melhor. Se tem alergia a algum material tenho isso em conta. Há quem seja alérgico à borracha e se adapte bem a esteiras de E.V.A . .Aconselhe-se com o seu instrutor.

3 – Faça perguntas. Antes de iniciar a sessão coloque perguntas e tire as suas dúvidas sobre a prática que irá realizar. Poderão surgir questões sobre os seus objetivos enquanto praticante, nomeadamente, aquilo que pretende alcançar com o desenrolar das sessões. Pode querer melhorar o seu condicionamento físico, ou aprimorar a sua respiração ou até mesmo aprender a descontrair sozinho. Informe se tem algum problema se saúde que o impeça de realizar alguns exercícios.

4 – Defina o horário. No início tente fazer a sua prática em horários distintos. Experimente fazer de ao início da manhã e ao final da tarde. Depois fale com o seu instrutor e decida qual o horário em que consegue estar mais à vontade para a praticar. Evite marcar uma hora em que vai ter que acelerar no trânsito para chegar a tempo. Desta forma vai aproveitar menos o momento. Ah, muito importante: se marcou as suas aulas para o início da manhã, avise os seus colegas de trabalho que o seu rendimento vai disparar!

5 – Desligue o telemóvel. Sim, este é o verdadeiro desafio. Conseguir estar 60 minutos sem consultar redes sociais nem e-mails. É importante que o momento seja só seu. Reduza as distrações ao mínimo. Quanto mais concentrado conseguir ficar mais vai aproveitar o seu tempo, quer na sessão quer na sua vida. A dispersão durante a prática atrasa a evolução e compromete o seu esforço.

0 comentários:

A elegância do comportamento: como ser elegante?

03:06 Rui Pereira 0 Comments




As pessoas geralmente preocupam-se com a aparência física e esmeram-se para mostrar certa elegância, de acordo com as suas possibilidades. Isso é natural do ser humano. Tanto que muitos buscam escolas que ensinam boas maneiras.

No entanto, existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até à hora de dormir e que se manifesta nas situações mais corriqueiras, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto: é uma elegância desobrigada. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam; e quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas de boca em boca. É possível detectá-la também nas pessoas que não usam um tom superior de voz. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É uma elegância que se pode observar em pessoas pontuais, que respeitam o tempo dos outros e o seu próprio tempo. Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece. É quem cumpre o que promete e, ao receber uma chamada não recomenda à secretária que pergunte antes quem está a falar e só depois manda dizer se está ou não.

É elegante não ser espaçoso demais. Não mudar o seu estilo apenas para se adaptar ao de outro. É muito elegante não falar de dinheiro em conversas informais. É elegante retribuir carinho e solidariedade.

Sobrenome, cargo e jóias não substituem e elegância do gesto. Não há livro de etiqueta que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo e a viver nele sem arrogância.

Pode-se tentar capturar essa delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A pessoa de comportamento elegante fala no mesmo tom de voz com todos os indivíduos, indistintamente. Ter comportamento elegante é ser gentil sem afetação. É ser amigo sem conveniência negativa.

É ser sincero sem agressividade. É ser humilde sem relaxamento. Ser cordial sem fingimento. É ser simples com sobriedade. É ter capacidade de perdoar sem fazer alarde.

É superar dificuldades com fé e coragem. É saber desarmar a violência com mansuetude e alcançar a vitória sem se vangloriar.

Enfim, elegância de comportamento não é algo que se tem, é algo que se é.

Mais do que decorar regras de etiqueta e elaborar gestos ensaiados, é preciso desenvolver a verdadeira elegância de comportamento.

É importante que cada gesto seja sincero, que cada atitude tenha sobriedade.

A verdadeira elegância é a do carácter, porque procede da essência do ser.

(texto de Martha de Medeiros, retirado do livro " Parábola do Croissant" do Prof. Rodrigo de Bona)

0 comentários: